Menininho ainda, ensinaram que deveríamos adorar a deus ajoelhando diante de uma imagem estática e sem vida.
Deveríamos dizer baixinho palavras que mal entendiamos.
Ou, então, ficar alí, ouvindo o discurso enfadonho e incompreensível daquele homem de batina lá em frente ao altar.
Precisei envelhecer para me dar conta de que Deus não é narcisista e não precisa ser adorado. Outrossim, devemos honrar as maravilhas que ele nos deu.
Honrar o criador cuidando de nossa saúde, respeitando todos os seres vivos e a natureza, caminhando nos parques, abraçando-se a uma árvore…
…sonhando silenciosamente nosso encantamento e esperança ao ouvir o cantar dos pássaros, que sempre saudam com alegria o novo amanhecer nosso de cada dia.