…na quintal de vó maria e vô luigi, só se falava caipiracicabano,
só andávamos descalço com a cabeça nas nuvem.
Só tinhamos olfato para as erva cidreira.
e olhos para as joaninha das roseira,
E na hora da janta: aquele perfume da sopa de Maria….
enquanto vô orava sua Ave Maria, diante do altarzinho do Santo Antonio, que veio com ele de Padova, (mas que, Antonio, nasceu mesmo em Portugal)
O cair da tarde, na rua Bom Sucesso, era toda mistério,
com o barulho do trem da Central, lá em baixo, que a gente, menino, nunca perguntou de onde vinha pra onde ia…..
No mais, apenas os barulhinho dos grilo à margem da linha de trem….
(Obs, Neste texto tentei reproduzir “maleporcamente” o jeito de falar dos meus nônos, mas sei que não cheguei nem perto)
Ah… e se você tem interesse em aprender de verdade o “idioma” caipiracicabano eu indico o livro:
Cecilio Elias (Autor)